3 Written explanations of Sebastião BUGALHO
Continued financial and military support to Ukraine by EU Member States
Os ucranianos têm demonstrado uma enorme coragem e determinação em defender o seu país,apesar dos ataques indiscriminados das forças russas contra zonas residenciais e infraestruturascivis - como hospitais. O número de mortos, feridos e deslocados tem vindo a aumentar deforma proporcional aos bombardeamentos e ataques com drones contra a Ucrânia. Estesataques são responsáveis, de forma deliberada, pela destruição ou danificação de cerca de 80%das infraestruturas energéticas do país. Antecipa-se uma nova e alarmante crise energética naUcrânia. Este cenário de guerra exige de nós, União Europeia, um esforço ainda maior pelopovo ucraniano. A UE tem sido um dos maiores apoios da Ucrânia, quer seja no domíniofinanceiro, humanitário ou militar. Temos sido solidários e apoiado de forma incondicional aindependência, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras. Oapoio à Ucrânia só terminará com a derrota da Rússia. Para isso, todos os esforços deverão serencetados para que o apoio à Ucrânia, nomeadamente o financeiro e o humanitário, seja aindamaior. Na Resolução aprovada, o Parlamento Europeu firmou esse mesmo compromisso. Porisso, votei a favor.
Situation in Venezuela
Nicolás Maduro não venceu as eleições presidenciais. Ainda assim, mantém-se no poder, impune ao escrutínio eleitoral. Os relatórios das missões internacionais de observação eleitoral indicam claramente que as eleições presidenciais não cumpriram com as normas internacionais de integridade eleitoral. O regime de Maduro, um regime opressivo e que recorre a todo e qualquer meio para silenciar os seus opositores – como, aliás, fez com María Corina Machado –, controla a Comissão Nacional de Eleições, que se recusa a divulgar as atas eleitorais que comprovem o resultado eleitoral. À União Europeia, em nome da democracia e pela sua defesa, cumpre garantir que a vontade do povo venezuelano é respeitada. Essa é, além do mais, a única forma de garantirmos que os direitos humanos são respeitados e que a tirania de Nicolás Maduro tem um fim. María Corina Machado e Edmundo González são os líderes da oposição e o rosto de tantos outros injustamente perseguidos e detidos. Edmundo González é o presidente legítimo, eleito democraticamente, da Venezuela. Deve, por isso, ser reconhecido como tal para que possa iniciar funções enquanto presidente em 10 de janeiro de 2025. Fui um dos negociadores desta resolução por acreditar convictamente na vontade dos venezuelanos.
Devastating floods in Central-Eastern Europe, loss of lives and EU preparedness to act on such disasters